quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Morte pelo fogo

Documentário emitido pela rede de estações de TV publicas estatais norte-americanas PBS, no âmbito do seu programa "Frontline", no passado dia 19-10-2010.

No centro do debate que decorre nos EUA acerca da pena de morte, hoje em dia está o polémico caso de Cameron Todd Willingham, condenado à morte pelo assassinato das suas três filhas. Mas ele era culpado?

Vejam o filme:

Capítulo 1 - "Oh My Babies, My Babies Are Burning"



Capítulo 2 - The State's Case



Capítulo 3 - A Troubled Young Man



Capítulo 4 - Todd And Stacy



Capítulo 5 - Re-Examining the Evidence



Capítulo 6 - Did Texas Execute An Innocent Man?



Caso tenham dificuldade em ver os vídeos, aqui está o link da página:

http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/death-by-fire/

Quem me conhece, sabe que sou contra a pena de morte. Não porque não haja uns caramelos que a mereçam, mas porque, apesar de toda a ciência e tecnologia, o erro existe, as provas podem estar contaminadas, as testemunhas instruídas no mau sentido, etc ...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

The Persuaders

Chamo a atenção para uma reportagem emitida no dia 09-11-2004, no âmbito do programa "Frontline" da rede de estações públicas estatais norte-americanas PBS.

O que é que se passa no mundo dos marketeers e consultores de hoje? Quais são os novos e surpreendentes métodos que eles usam para perceberem quem nós somos e o que queremos? E onde é que isso nos leva?

Capítulo 1 - "A High Concept Campaign":



Capítulo 2 - "Emotional Branding":



Capítulo 3 - "The Times They're A-Changin"



Capítulo 4 - "The Science of Selling"



Capítulo 5 - "Giving Us What We Want"



Capítulo 6 - "The "Narrowcasting" Future"



Se tiverem dificuldades em abrir o vídeo, eis o link da página:

http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/persuaders/?utm_campaign=homepage&utm_medium=bigimage&utm_source=bigimage

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Segredos & Crianças

Documentário emitido pela versão inglesa da Al Jazeera, no âmbito do seu programa "People & Power", no passado dia 22 de Setembro.

Nos últimos tempos, parece que tudo de mal acontece à Irlanda. Deixou de ser olhada como um milagre económico, e surgiram, com imensa força, denuncias de abusos sexuais de menores cometidos por padres católicos irlandeses nos seminários católicos.

Agora, descobriu-se que os abusos não se limitavam aos seminários católicos, também eram praticados em instituições estatais de acolha de menores desfavorecidos, ou seja, nas Casas Pias lá do sítio.

Reportagem de Sinead O'Shea

Aqui vai o vídeo:



Caso tenham dificuldade em ver o vídeo, aqui vai o link do vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=W5oHCSaHcek&hd=1

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Montanhas & Minérios

Documentário que vai ser emitido hoje (2010-09-15) pela versão em inglês do canal de TV Al Jazeera, no âmbito do programa "People & Power".

Nesta emissão, alerta-se para a luta da tribo indiana dos Khond (apoiada por diversas ONG), que quer salvar a sua montanha sagrada da exploração mineira, indo contra as autoridades locais e a multinacional inglesa Vedanta. Recentemente, o ministro indiano do ambiente pronunciou-se publicamente a favor desta tribo.

Reportagem de Sapna Bhatia.

Duração: 24:01 minutos

Tamanho: 366,05 MB

Eis o vídeo:



Caso tenham dificuldade em abrir o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=dWBTOblLqts&hd=1

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

As SCUT e a incompetência dos Governos em enfrentar o lobbie das Obras Públicas

Já nem me lembro se já exprimi, aqui, a minha opinião sobre isto das SCUT.

As SCUT são auto-estradas (estradas com, pelo menos, 2 vias de cada lado) sem custos (directos) para o utilizador.

Estabeleceram-se em zonas economicamente deprimidas onde havia estradas nacionais congestionadas, tais como a minha zona de eleição, o Norte Litoral.

Podem argumentar que o Norte Litoral não é zona economicamente deprimida. Não era, pois não! Mas, desde o desaparecimento da industria do Vale do Ave, e a consequente emigração de centenas de milhares de trabalhadores que residiam nessa zona, a região caiu imenso.

Trata-se do cumprimento do princípio da solidariedade entre regiões, onde as regiões mais ricas auxiliam as mais pobres.
Uma das coisas curiosas disto tudo era que, quando o Norte Litoral era a região mais rica do país, ninguém contestava as medidas estabelecidas ao abrigo de tal princípio. Agora que a região empobreceu a olhos vistos, já ninguém a quer ajudar quem lhes ajudou tanto antes.
Será que, daqui em diante, vão contestar a taxa de IRC mais baixa para o interior do país (outra medida tomada ao abrigo deste princípio)?

Após a construção destas estradas, o governo responsabilizou as câmaras municipais dos municípios por onde estas estradas da manutenção das antigas estradas nacionais que as SCUT foram substituir. As populações não contestaram tal medida, pois o governo sempre prometeu que estas estradas nunca teriam portagem física.

Foi com base nisso que uma série de industrias se estabeleceram, neste período, nesta zona. Contaram sempre com a auto-estrada sem pagar, e o governo (sabedor disto), deixou-as instalar lá.

Ao entregar as estradas nacionais aos municípios, o governo permitiu que estes transformassem tais troços de estrada em autênticas avenidas, com passeios, passadeiras, semáforos de velocidade, semáforos de cruzamento, bandas sonoras, etc .... A acrescentar, a limitação máxima de velocidade de 50 Km/hora, velocidade essa que é, curiosamente, a velocidade mínima legal de trânsito numa auto-estrada ... Será que ambas as estradas têm a mesma capacidade de escoamento do trânsito?

Isto nas estradas que continuam, pois alguns troços de algumas das antigas estradas nacionais foram integrados nas novas SCUT (um exemplo disso é a actual A29, que integrou pedaços da antiga EN 109 na zona de Espinho; outro exemplo disso situa-se na A28, que ocupou a parte da EN 13 que circundava as cidades da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde).

Se, no 1º caso, é duvidoso que se possa considerar uma avenida como alternativa a uma auto-estrada, pois uma alternativa não quer só dizer existência física, mas também capacidade da via alternativa em escoar o trânsito (se não, poderia-se considerar que um caminho de cabras era alternativa a uma qualquer auto-estrada), então quando já nem a estrada velha existe, estamos conversados ...

Quem é que tem pago, até agora, a manutenção das SCUT? O governo, através dos impostos pagos pelos contribuintes que pagam; muitos deles são das regiões onde passam as SCUT, portanto o argumento invocado por alguns invejosos da gratuitidade da estrada para os residentes nesses concelhos é falso.

Como é que se tem calculado as quantias a pagar às concessionárias para que estas façam a manutenção das SCUT? Ninguém sabe, a não ser o governo e essas concessionárias. O que o governo prometeu, na altura da construção destas estradas, é que estas quantias dependiam do nº de viaturas que passaria nestas estradas, e que iriam publicar estas estatísticas no jornais. Nunca publicaram nada. Terá sido por desinteresse dos jornais? Será que os jornais não querem receber umas massas?

Dá a impressão (para não ser mais caustico) que o governo aceita, sem pestanejar nem questionar, as quantias impostas pelas concessionárias. Atendendo ao histórico que o sector das Obras Públicas (não) tem no tema do combate à corrupção, dá bem uma ideia de onde está o problema, e que o governo não quer combater.

O estabelecimento de portagens nestas vias vai criar verdadeiros impostos, não só para as populações onde as estradas nacionais foram destruídas, mas também para as populações de concelhos que não têm alternativa ao rodoviário (por exemplo, o concelho de Esposende, atravessado pela A28, só tem estradas, sendo o único nessas condições; se quiserem apanhar o comboio, os esposendenses têm de se deslocar 20 km para leste (Barcelos), se quiserem apanhar o metro de superfície, têm de se deslocar 20 km a sul (Póvoa de Varzim)). Já não falar no casos das viaturas pesadas, que não podem passar por uma série de pontes que estão nas antigas estradas nacionais (só na A28, temos, nestas condições, a Ponte D. Luis Filipe em Fão, e a Ponte Eiffel, em Viana do Castelo. Nestes 2 casos, e caso os condutores destas viaturas não queiram passar pelas pontes das actuais SCUT, têm de ir 20 km para leste (e voltar) para atravessar estes rios - Cávado e Lima).

Se o problema é o dinheiro gasto com as SCUT, porque é que o governo não cumpre o que prometeu, e publica as estatísticas do nº de viaturas? Mesmo que não tenha coragem para ir contra o lobbie das Obras Públicas, porque é que não mete, 1º, portagens na VCI, 2ª circular, CREL e Via do Infante? Ou será que a contagem de viaturas anda tão alterada que o Terreiro do Paço tem a impressão de que passam mais viaturas na A28, A29, A41, A42 que nas estradas acima citadas?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

2 Austrálias

Eis outro documentário emitido pela versão inglesa do canal de TV Al Jazeera, no âmbito do programa "People & Power", no dia 8 de Setembro de 2010.

O repórter Paul Eedle deslocou-se à Austrália, na altura das recentes eleições legislativas, para investigar se deram resultado as medidas que o governo australiano tomou, há 3 anos, para combater a pobreza, o alcoolismo e a violência nas comunidades aborígenes.

Parece que nem tudo vai bem na terra dos cangurus ...



Se tiverem dificuldade em abrir o vídeo, só têm de colar o seguinte link na barra de endereços:

http://english.aljazeera.net/programmes/peopleandpower/2010/09/20109894857737505.html

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Milícia de 1 milhão de USD

Documentário emitido pelo programa "People & Power", difundido pela versão em inglês do canal de TV Al Jazeera no dia 1 de Setembro de 2010:



Trata-se dum documentário de 23:59 minutos, que ocupa 456,75 Mb, feito por Rick Rowley e Jason Motlagh.

Uma tribo afegã, os Shinwari, escreveu aos norte-americanos, informando-os que estavam dispostos a combater os Talibãns na sua zona.

Vai daí, os norte-americanos pagaram-lhes 1 milhão de USD, sem consultarem previamente o governo afegão, nem os seus aliados da NATO.

Este vídeo é sobre quem são os novos aliados tribais dos EUA, e se poderão trazer estabilidade duradoura ao Afeganistão.

Este jogo de mandar outros travar as nossas guerras é um jogo perigoso, que os norte-americanos já jogaram antes, e queimaram-se. Não foi assim que se formou a Al Qaeda? E precisamente no Afeganistão?

Se tiverem problemas em ver o vídeo, é favor copiar o seguinte link para a barra de endereços:

http://english.aljazeera.net/programmes/peopleandpower/2010/09/201091142034452109.html